Seguro-desemprego: valor máximo sobre para R$ 1.235,91

O Governo anunciou o valor dos reajustes para o seguro-desemprego. A partir desta semana os trabalhadores passarão a receber valores com reajuste de 6,20% em relação aos atuais. A resolução que promove o aumento no benefício foi publicado no "Diário Oficial da União"  na última sexta-feira, 11 de Janeiro". O reajuste acompanha o índice da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano passada de acordo com dados publicados pelo IBGE.

Assim, os novos valores do seguro-desemprego passam a ficar entre R$ 678 (o valor do novo salário mínimo) e R$ 1.235,91. O reajuste do valor das parcelas do benefício ficou abaixo do que era esperado. A previsão no ano passado era de que o reajuste ficasse em torno de 9%. A diferença se deve ao fato de que o Governo deixou de considerar o PIB de 2010 no cálculo do reajuste que, em 2012, foi de 14,12%.

Confira a seguir a tabela de reajustes do seguro-desemprego com os valores atualizados:

até R$ 1.090,43	Multiplica-se salário médio por 0.8 (80%)
de R$ 1.090,44 a R$ 1.817,56	O que exceder a R$ 1.090,43 multiplica-se por 0.5 (50%) e soma-se a R$ 821,42
acima de R$ 1.817,56	R$ 1.235,91

Quem tem direito de receber o seguro-desemprego

Para ter direito ao benefício o trabalhador que perdeu o emprego precisa ter sido demitido sem justa causa e ter trabalhado entre 6 e 11 meses com carteira assinada, pelo menos. Nesse caso o desempregado terá direito a receber até 3 parcelas do seguro-desemprego. Quem tiver trabalhado entre 12 e 23 meses tem direito a receber até 4 parcelas. Já os trabalhadores com mais de 2 anos de carteira assinada podem receber até 5 parcelas do benefício.

No entanto, muitos trabalhadores desempregados tem relatado as dificuldades para receber o benefício desde que novas regras entraram em vigor. Com a implantação do Portal Mais Emprego, o prazo de espera para se obter o benefício aumentou. Com o novo sistema funcionando em praticamente todo o Brasil o Governo aumentou o rigor e os trabalhadores que recusarem vagas de emprego podem até ter o seguro-desemprego cancelado.