Perguntas que não devem ser feitas na Entrevista de Emprego
A entrevista de emprego é primeiro contato cara-a-cara da empresa com o candidato. Muitas pessoas tem medo dessa etapa e outras nem chegam nela por culpa do currículo (confira aqui), mas essa é uma outra história. As vezes nos preparamos e somos surpreendidos por perguntas que não fazem sentido, tais como relacionamentos, filhos e outras. Algumas empresas desejam aprofundar tanto este contato que exageram na intimidades das perguntas feitas. Por isso é importante saber o que a empresa pode ou não perguntar na entrevista.
Perguntas invasivas e preconceituosas
É fácil encontrar relatos de mulheres que foram submetidas a perguntas sobre a maternidade, relações afetivas, planejamento familiar e vida sexual. Com quem os filhos ficam, se o pai da criança ajuda na criação são alguns exemplos de perguntas impróprias.
Na hora da entrevista, é um momento para julgar as capacidades da mulher (e do homem) como profissional. O como essa pessoa vive sua vida particular, com quem se relaciona, como cria os filhos e outros fatores de fórum íntimo devem continuar na vida particular.
A avaliação do candidato deve ser totalmente profissional, sem levar questões como religião, relacionamentos em conta. O que seria mais interessante neste momento seria uma seleção às cegas, onde apenas o currículo profissional fosse analisado.
Perguntas comuns (e inaceitáveis) entre as candidatas:
- Você tem filhos?
- Pretende ter filhos?
- Tem onde deixar os filhos quando for trabalhar?
- Seus filhos estão na escola?
Assuntos como Opção religiosa, política. Perguntar se a pessoa é casada, tem filhos ou pretende ter também está fora de cogitação. Os recrutadores devem se adequar e melhorar o acervo das perguntas.
Todas as questões acima podem gerar discriminação ou dar a impressão que a pessoa não foi contratada por essas respostas. E isso é muito ruim para a empresa.
Candidatas (os) não se deixem abalar. Quando se deparar com uma pergunta de fórum intimo se sinta à vontade em não responder. Caso se sinta discriminada, acione o Ministério do Trabalho e obtenha seus direitos.
Nos conte: Você já sofreu algum assédio ou foi discriminado (a) por causa da sua vida pessoal?
ATENÇÃO:
Dificuldades em enviar o currículo por e-mail? Confira esta matéria que listamos o passo-a-passo.
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